segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Faça como quiser

Ter é ruim


Não ter já nem faz sentido

Não adianta mudar

Ninguém vai perceber

Pinte as unhas da cor que quiser

Não escolha as roupas nem combine as cores

Ninguém da à mínima importância

Minha alma me fez um pedido

Segue o improvável

Escreve num papel e canta

Mas pra que escrever se ninguém vai ler

Pra que cantar se ninguém vai dançar

Pra que falar se ninguém pode escutar

Gritar pra que se ninguém vai responder

Corre e vê se me alcança

Me segue que no caminho eu te explico

Muda não, vai assim mesmo

Sem medo nem segredo

Gosto tanto desse seu jeito

De sujeito suspeito

Não interessa se alguém vai ler

Se vão escutar

Se alguém vai dançar quando a música tocar

A moral é o prazer

De simplesmente fazer

Então faça mas faça como quiser

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