Ter é ruim
Não ter já nem faz sentido
Não adianta mudar
Ninguém vai perceber
Pinte as unhas da cor que quiser
Não escolha as roupas nem combine as cores
Ninguém da à mínima importância
Minha alma me fez um pedido
Segue o improvável
Escreve num papel e canta
Mas pra que escrever se ninguém vai ler
Pra que cantar se ninguém vai dançar
Pra que falar se ninguém pode escutar
Gritar pra que se ninguém vai responder
Corre e vê se me alcança
Me segue que no caminho eu te explico
Muda não, vai assim mesmo
Sem medo nem segredo
Gosto tanto desse seu jeito
De sujeito suspeito
Não interessa se alguém vai ler
Se vão escutar
Se alguém vai dançar quando a música tocar
A moral é o prazer
De simplesmente fazer
Então faça mas faça como quiser
Nenhum comentário:
Postar um comentário